sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Curiosidade:



VOCÊ SABE O QUE É : LOGOSOFIA?


11 de Agosto


A ciência
Logosofia é uma ciência nova, que revela conhecimentos de natureza transcendente e concede ao espírito humano a prerrogativa de reinar na vida do ser que anima. Conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de Deus, do Universo e de suas leis eternas.
Apresenta uma concepção original do homem, em sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.


O autor
Pensador e humanista, Carlos Bernardo González Pecotche nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 11 de agosto de 1901. Com apenas 29 anos, reagindo contra a rotina dos conhecimentos e sistemas usados para a educação e a formação do ser humano, deu nascimento à Logosofia, ciência de profundo significado humanístico.
Autor de uma vasta bibliografia, pronunciou também inúmeras conferências, muitas das quais ainda inéditas. Demonstra sua excepcional técnica pedagógica com o seu original método, que ensina a desvendar os grandes enigmas da vida humana e universal. O legado de sua obra abre o caminho para o cultivo de uma nova cultura e o advento de uma nova civilização que ele denominou “civilização do espírito”.


Objetivos
A Logosofia tem a missão de levar o homem, mediante processos sucessivos de superação, a conquistar o domínio consciente de suas possibilidades humanas.
Seus Grandes Objetivos são:
A evoluação do homem
O conhecimento de si mesmo
A integração do espírito
O conhecimento das leis universais
O conhecimento do mundo mental
A edificação de uma nova vida e de um destino melhor
O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar e aprender, de ensinar, de pensar e de realizar.


Conceitos
Diante do caos espiritual que assola grande parte do mundo, produto da efervescência de idéias extremistas que ameaçam a independência mental do indivíduo e sua liberdade, que é seu direito imanente, faz-se necessário buscar soluções reais e permanentes, começando pela substituição de certos conceitos totalmente inadequados para a vida.
A Logosofia guia o entendimento humano, levando-o a encontrar soluções dentro de si mesmo para, depois, contribuir com seus semelhantes, igualmente munidos de tão inestimáveis elementos de juízo, no grande esforço para resolver os complexos e tortuosos problemas que afligem a humanidade.


Deus
Para a Logosofia, Deus é o Supremo Criador da Ciência Universal, porque todos os processos da Criação se cumprem seguindo os ditados de Sua Sabedoria. A ciência do homem é tão-só um débil reflexo daquela, fonte permanente de todas as suas inspirações. Esta é a causa pela qual a Logosofia menciona com freqüência o nome de Deus. Um Deus despojado de artifícios, que mostra ao homem a plenitude de seu esplendor natural em sua Magna Ciência e em sua Verdade Absoluta.

Conhecimento de Si Mesmo
A Logosofia convida o homem a realizar um estudo pleno de sua psicologia: seu caráter, suas tendências, seus pensamentos, suas qualidades, suas deficiências e tudo quanto direta ou indiretamente entra no jogo de suas faculdades mentais e diz respeito aos estados de seu espírito.
Conhecer a si mesmo é uma tarefa incomensurável; é o homem frente à sua própria incógnita, querendo penetrar nela. O assunto é de tal importância, que, conhecendo a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existem, o homem conhecerá a seu Criador, isso se dará de acordo com seu avanço em direção à conquista desse grande e transcendental objetivo.


Deficiências psicológicas
São pensamentos negativos que exercem forte pressão sobre a vontade do indivíduo. São causas determinantes da incapacidade e impotência dos esforços humanos em busca do despertar consciente para a vida, em seu verdadeiro significado.


Método
O método logosófico é uma fonte de diretrizes e conselhos que cumpre, com acerto, sua função em todos aqueles que o aplicam com boa disposição e espírito de estudo e superação.
O método logosófico se divide em três etapas: estudo interpretativo dos conceitos, sua aplicação à vida e o aperfeiçoamento das aptidões adquiridas, proporcionando o enriquecimento da consciência individual. Guia o ser para uma nova e sólida conduta no que diz respeito a si mesmo. Não leva a investigar a psicologia dos demais: a matéria de estudo é a própria psicologia.
O método recomenda ainda o estudo e prática em conjunto, oportunidade na qual os estudantes podem confrontar suas interpretações e compreensões dos ensinamentos logosóficos.


Objetivos
Para cumprir seu objetivo institucional e atender às finalidades para as quais foi criada, a Fundação Logosófica desenvolve as seguintes ações:
a) cursos de investigação e difusão do conhecimento logosófico, que podem abarcar inclusive cursos educativos de níveis primário, secundário e superior;
b) edição, distribuição e divulgação de livros, revistas, periódicos e obras que se enquadram em seus objetivos, como também a difusão da Logosofia, por meio do rádio, da televisão, do cinema, etc.;
c) formação de pesquisadores especializados, podendo conceder bolsas de estudo, facilidades e prêmios aos autores de trabalhos originais sobre Logosofia;
d) realização de conferências periódicas na sede central e filiais, em salas públicas e estabelecimentos de ensino, com o fim de divulgar o conhecimento logosófico;
e) cursos informativos para difusão das novas pesquisas no País e no exterior;
f) contato com entidades culturais brasileiras e de outros países, a fim de obter cooperação ligada a seus fins;
g) realização de congressos dentro do País, quando julgar conveniente, para elucidação dos grandes alcances, projeções e resultados da concepção logosófica nas múltiplas aplicações dos conhecimentos que dela derivam.


A Formação da Juventude
Não há dúvida, por ser algo inegável, que o futuro dos povos e de toda a humanidade em conjunto depende muito da formação da juventude. Os diversos países do mundo, configurados por sua situação étnica e geográfica, educaram suas juventudes seguindo as inspirações naturais do solo pátrio, determinando assim preferências que depois haveriam de caracterizá-los nas respectivas linhagens de grandes condutores políticos, oradores ilustres, filósofos, navegantes, artistas, gênios da literatura, expoentes máximos da ciência ou eminências do pensamento econômico. Cada nação se distinguia e sobressaía em heranças notáveis.
A preservação da cultura, o arraigamento das tradições e a indestrutibilidade da consciência nacional constituíram a preocupação básica de todas as antigas dinastias que reinaram em muitos povos do mundo. O anelo mais profundo e ardente que, pode-se dizer, o pensamento íntimo dos governantes continha, era o de estabelecer para seus reinos, sem perigo de perturbações, as correntes ascendentes de progresso na alma de todos os súditos, mediante continuados esforços de superação, sobretudo das massas inteligentes, a fim de conservar no conceito universal o posto de honra que lhes coube em alguma de suas melhores épocas, pelo fruto que souberam colher de suas inteligências, fruto que, por certo, beneficiou depois toda a humanidade.
A preparação da juventude requer algo mais que a simples cultura escolar e universitária
Isso quer dizer, em conseqüência, que existiu algo acima da ilustração comum e dos conhecimentos gerais que se costuma dar ao jovem para formar sua cultura corrente e convertê-lo em incipiente homem de ciência ou de estudo, de modo que possa desenvolver-se dignamente em qualquer das carreiras que ele escolha: existiu uma educação superior tendente a criar, ou talvez seja melhor dizer a despertar, aptidões distantes da índole vulgar, que obedeçam às altas finalidades contidas naquela preocupação apontada e que, como dissemos, tendam a forjar em relevo novos capítulos encarregados de manter incólume o prestígio da estirpe.
É que o acervo da herança parece formar parte efetiva da própria alma nacional, pois somente assim se justifica a existência dessa educação superior nos povos altamente civilizados, que cumpriram etapas tão brilhantes em sua história.
De tudo isso se depreende que a preparação da juventude requer algo mais que a simples cultura escolar e universitária. Requer ser preparada à margem dessa instrução rotineira, da qual se encarrega a pedagogia comum; requer ser preparada, repetimos, para as altas funções da vida superior, seja no campo da política, da ciência, da filosofia, da docência, etc., e ainda nas artes, na literatura ou na oratória.

A amizade
A amizade, tal como é no fundo e em sua singeleza, equivale ao afeto que, nascendo no coração dos seres humanos, emancipa-se de toda mesquinhez e interesse, enaltecendo e enobrecendo o pensamento e o sentimento dos homens.
Não se poderia conceber a amizade se ela não fosse presidida pelo ternário simpatia-confiança-respeito, indispensável para nutrir o sentir que a constitui. Se admitimos que o ódio é movido por espíritos em discórdia que as forças do mal aproveitam para ampliar sua abominação, com maior convicção ainda deveremos admitir que a amizade, encarnando o espírito de solidariedade pela compreensão do afeto, pode mover forças muito mais potentes que as do mal, pois ela é o grande ponto de apoio sobre o qual se concentram as maiores esperanças do mundo.
É pelo signo da amizade que se unem os homens, os povos e as raças, e é sob seus auspícios que há de haver paz na Terra
Se algo existe na natureza humana que demonstre de forma mais palpável a previsão do Criador Supremo ao lhe infundir seu hálito de vida é, sem dúvida alguma, a propensão de todo ser racional a estender seu afeto ao semelhante, já que nisto, poderíamos dizer, se apoia a manutenção ou perpetuação da espécie humana. A força que a amizade infunde reciprocamente nos seres sustenta a vida através de todas as adversidades e a perpetua, apesar dos cataclismos que o mundo já teve de suportar.
A amizade entre os homens consegue realizar o que nenhuma outra coisa consegue, por maior que seja. Não seria ousado afirmar que ela é um dos poucos valores de essência superior que ainda restam no homem, que o elevam e dignificam, tornando-o generoso e humanitário.
Não se violam impunemente os preceitos naturais que tornam possível a convivência humana. Toda amizade sincera é presidida pelo próprio Deus; quem atraiçoa essa amizade comete, em conseqüência, uma inqualificável ofensa ao Supremo Juiz de nossos atos.
Embora seja certo que nem todos podem inspirar e ainda professar uma verdadeira amizade, por carecerem de sentimentos adequados que não desvirtuem o significado que substancia seu inegável mérito, ou por impedi-lo, geralmente, características mentais ou psicológicas adversas, é de todo ponto de vista admissível que possam, superando suas condições pessoais, alcançar a graça de uma amizade ou de muitas.
Mas uma coisa que não sabem os que destroem francas e nobres amizades é que a corrente de afeto altruísta bruscamente cortada por quem defrauda seu semelhante encontra sempre sólidos pontos de apoio no coração dos demais, daqueles que mais próximos estiveram dessa amizade.
Em geral, os homens esquecem em que circunstâncias nasceu esse sentimento e como foi aumentando gradualmente, até os limites do maior apreço. Daí também que apareça, na alma dos que o truncam sem justificativa alguma, o tão desprezível estigma da ingratidão.
Fácil será deduzir, pois, que a humanidade só deixará de existir como tal se a amizade se extinguir por completo no coração dos homens.


Fonte: www.logosofia.org.br


Em 1930, Pecotche instituiu a Fundação Logosófica com o objetivo de difundir a nova ciência que havia criado, hoje expandida a vários países através de centros culturais onde se estuda e pratica esta nova linha de conhecimentos transcendentes.


Fonte: Casa do Recreio ; Logosofia

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